AVIAÇÃO MILITAR – ASSENTO EJETÁVEL
O Assento Ejetável já faz parte da aviação desde
1.910, segundo historiadores, quando o britânico George A. Barns, saltou de uma
aeronave com problemas a uma altura de 10 metros e ficou ferido.
É claro que este é um método não muito convencional
de sair de uma aeronave, mas desde 1.945 outro britânico conhecido como “Sir”
James Martin, co-fundador da empresa Martin-Baker, se tornou o líder mundial na
produção de assentos ejetáveis para aeronaves.
Os militares da Força Aérea Brasileira conhecem bem
este assento, pois o Tucano T-27, possui dois assentos desta marca sendo o
modelo Mk8l.
Esse tipo de assento é mais barato, mais simples e
mais leves que os assentos tipo 0-0 (zero-zero) de caças de alta performance.
O Mk8L depende de uma velocidade mínima da aeronave de
70 nós para ser acionado e funcional devidamente, já os zero-zero não existe
essa necessidade.
A primeira ejeção registrada é de 16 de maio de
1.961, ou seja, há muito tempo estes equipamentos salvam vidas.
Existem vários tipos de assentos ejetáveis como o
Through Canopy Penetration (TCP) que tem uns “chifres” no topo do banco que
servem para quebrar a bolha do canopy, exige-se que o canopy não seja feito de
um material flexível, pois ele deve ser rompido totalmente.
Existe o Drag Extration, é um dos mais simples e
leves, já foi utilizado de forma experimental em aeronaves e consiste em usar o
fluxo de ar que passa pela aeronave como força propulsora que ejeta a cadeira.
O sistema Zero-Zero, tem esse nome porque mesmo a
aeronaves estado parada (zero altitude e zero velocidade), ele pode ser
acionado, para isso utiliza-se de foguetes propulsores e paraquedas, pois envia
o piloto para o alto e de forma segura.
O mais curioso de tudo é que existe este tipo de
assento até para o helicóptero que foi desenvolvido para uso no helicóptero
Kaman Ka-50 “Black Shark” e também no Ka-52 “Alligator”
Falando em sair com um assento ejetável, tem que
comentar a força G que um tripulante experimenta na ejeção, sendo que nos
assentos mais velhos, puramente balísticos, essa força chegava de 17 a 22g.
Nos projetos mais novos de assentos, a força G fica
entre 12 a 14g.
Se algum dia estiver passeando e encontrar um assento
desses, é melhor ficar longe dele, marcar sua localização e entrar em contato
com as autoridades, pois uma explosão pode trazer sérias consequências.
Melhor não querer colocar ele no carro ou como “souvenir” em
casa.
Bons Voos...
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